Sem dúvidas, fazer intercâmbio é o sonho de muitos brasileiros, contudo não basta só ter dinheiro e arrumar as malas porque quer viajar, mudar de vida, abandonar seu chefe.
É preciso traçar os prós e contras, ter objetivos claros e principalmente estar ciente do que vai abrir mão por aqui e passar por lá. Afinal, ninguém vai ter mamãe do lado pra socorrer nas diferentes dificuldades (ahh.. a saudade, um quesito a se pesar).Na minha opinião, o ponto inicial para se fazer um intercâmbio é a escolha do programa que melhor se adapta a você, ao seu estilo de vida, seguido da escolha do país onde se vai estudar.
É sempre bom pesquisar com antecedência a escolha do melhor país, da melhor cidade, conhecer um pouco mais dos costumes e características em geral, verificar a dificuldade de retirar o visto, a validação do diploma no Brasil e o que a escola proporciona além das aulas semanais, para que não haja desapontamentos quando estiver por lá.
Os lugares mais procuras são Estados Unidos, Canadá e Inglaterra. Mas, por que não procurar outros destinos e sair da mesmice? Que tal, Irlanda? Nova Zelândia? Austrália? África do Sul?
E, por que não sair das famosas capitais e focar mais ainda em seus estudos? Há quem diga que cidades menores proporcionam muito mais aprendizado e foco. Eu sou da mesma opinião, não há tantas baladas e curtições para se distrair. Além de que, é uma ótima opção para você que está com o orçamento curto, você acaba poupando um pouco de dinheiro com isso e tem a oportunidade de conhecer novos lugares.
Para você que não pode esbanjar dinheiro, por que não procurar programas que incentivam os estrangeiros a trabalharem em serviços leves no período em que não estão estudando?
Em vários países há esse incentivo, principalmente para trabalhos como au pair, nanny, garçon, cozinhas de restaurantes, vendedores em diferentes lojas, entre outros, que além de não te deixarem ´apertado´ proporcionam uma graninha extra pro lazer.
Decidiu o país? Corra atrás da escola, vistos, passagens....e BOA SORTE!!
"Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto..."
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